Ressoam as flautas Torés
E cantos de ancestrais pajés
No eclipse onírico do tempo e da vida
Despertam do caos espíritos canibalescos
Cálice de cauim ao pajé tribalesco
Cerimônia de cura do povo Paracanã
Caruara é feitiço nas trevas
No rio sangrento envia suas feras
Calvário Paracanã
Andirás, taturanas e tarragas
Criaturas aladas profanam a lua cheia
Invadem a aldeia e envenenam as almas
Murupiteara surgem do luar
Vem curar, salvar e libertar o povo Paracanã
Ressoa as flautas Torés
Ressoa as flautas Torés