Desprenderam-se das teias rochosas
Feito gotas errantes
Na luta pelo domínio, há discórdia
Começa assim a batalha pelo cosmo Baniwa
No caos primordial, nasceu
Da fenda rochosa de Hipana
No caos primordial, nasceu
Da Fenda rochosa de Hipana
Seres, espíritos, deuses, guerreiros
Ciclo cósmico-primeiro
Palco de lutas sangrentas
Saga mística de um povo guerreiro
Baniwa, Baniwa
Nação Aruak Malikai
Baniwa, Baniwa
Nação Aruak Malikai
Baniwa
Pelo domínio do cosmo
A fratria ancestral
Purificam-se nas gotas de Hipana
Para voraz defender o panteão
(Da ira dos espíritos canibais)
Gente Omawalí
Bichos Eenonaí
Gente Omawalí (aquáticos, fatais)
Bichos Eenonaí (lanceiros, sangrentos)
No festim do clã canibal
Ventos revoltos faz abradar
Das águas ressoa Kowai
Nas trevas ecoa os cantos Kalidzamai
Nhãpirikuli, Dzoolí, Eerí, Mawirikolí
Amaro, Mawirikolí, Dzoolí, Eerí
Nhãpirikuli, Dzoolí, Eerí, Mawirikolí
Amaro, Mawirikolí, Dzoolí, Eerí
Grito distante, revoada errante (Kamathawa, Kamathawa)
Seres alados, garras em chamas (Kamathawa, Kamathawa)
Destroem o mal, purificam o bem
E dançam ao luar, Kamathawa
Baniwa, Baniwa
Nação Aruak Malikai
Baniwa, Baniwa
Nação Aruak Malikai
Baniwa